sexta-feira, 31 de maio de 2013

Boicote ao condicionamento social!


Castro Alves foi o é o maior poeta baiano condoreiro do Brasil. O jovem baiano, simpático e gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados. Manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a qual os negros eram submetidos, sendo este o motivo que o levou a ser clamado como o ‘’poeta dos escravos’’.


A poesia de Castro Alves é crítica, pois, sendo este um poeta da 3ª geração romântica, expressava em suas poesias o lado real (realismo) de uma sociedade em que ao mesmo tempo que praticava a opressão, era oprimida pelos dogmas e machismo das pessoas da época. O poeta via a sociedade com outros olhos, com um olhar crítico, e, por esse motivo se coloca num patamar de ‘’salvador’’, pois afirma que ‘’vê acima dos homens’’ – vê o mundo por um ângulo diferente- e dessa forma tenta em suas poesias criar opinião e desenvolver o senso crítico nos leitores.
                                                                                                                                                                                                  

Tradução: Vá trabalhar, case, tenha filhos, pague seus impostos, pague suas contas, assista a sua TV, siga a moda, aja naturalmente, OBEDEÇA À LEI e repita depois de mim: EU SOU LIVRE? *Fica a reflexão

Castro Alves passou grande parte de seu tempo à lutar a favor da integridade dos negros e ao direito de liberdade de expressão de todo cidadão. Para Alves, a liberdade de expressão e a democracia são indissociáveis, a livre manifestação do pensamento é uma direito pelo qual se dever viver, morrer e lutar se objetivamos criar uma sociedade de pessoas pensantes, livres de padrões e condicionamentos sociais.


          Ele vai.. e você?
Por: Luiz Felipe

Pense, reflita, delibere e manifeste-se!!!




Enquanto isso...



Comentários sobre o poema "O Navio Negreiro"

Quarta parte do poema O Navio Negreiro, do escritor Castro Alves:

Era um sonho dantesco!... o tombadilho,
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros ... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras, moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!

E ri-se a orquestra, irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos...o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!

No entanto o capitão manda a manobra.
E após fitando o céu que se desdobra
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."

E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual num sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...


Comentando- se...

Um dos mais conhecidos poemas da literatura brasileira, O Navio Negreiro – Tragédia no Mar foi concluído pelo poeta Castro Alves em São Paulo, em 1868, quase vinte anos depois, portanto, da promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos, de 4 de setembro de 1850. A proibição, no entanto, não vingou de todo, o que levou Castro Alves a se empenhar na denúncia da miséria a que eram submetidos os africanos na cruel travessia oceânica. É preciso lembrar que, em média, menos da metade dos escravos embarcados nos navios negreiros completavam a viagem com vida.

Navio Negreiro Parte IV - Análise

1ª estrofe: Comentário

O poeta faz referencia à um pesadelo macabro, em que os escravos ("negros da cor da noite") realizam uma “dança” horrorosa, a cada chicotada dos açoites enquanto banham-se pelo próprio sangue.

2ª estrofe: Comentário

Retratando a REALIDADE, o poeta descreve as mulheres (mães) como animais quaisquer, que alimentam seus filhos não mais com o leite, e sim com o próprio sangue, enquanto as moças desprotegidas, agora, sofrem assustadas com todo esse ocorrido, que veio como uma onda de sentimentos e dor,  ficam magoadas de não ter suprido antes suas ânsias, que então por toda a vida  existirá.

3ª estrofe: Comentário

Castro Alves, por meio de metáforas relaciona os sons das chicotadas que os negros levavam, a um som que penetra a alma e os movimentos que o chicote fazia ao realizar tais sons. Os negros sofriam tal castigo se apenas cochilasse por causa do cansaço.

4ª estrofe: Comentário

Os escravos, todos presos a uma só corrente, sofriam juntos, choram juntos, eram castigados juntos...  Cada um “terminava” o sofrimento de modo diferente, e nos momentos de calmaria alguns ainda alegravam-se temporariamente para esquecer-se do presente.

5ª estrofe: Comentário

Querendo um pouco de “diversão” o capitão ordena seus marinheiros a castigarem os negros, de modo desnecessário, usando da força e da violência, fazendo-os “dançar” com os chicotes, ou seja, agonizando-os com dor, aos “sons” das chicotadas, que feria os cativos.

6ª estrofe: Comentário

E após as ordens do capitão na estrofe cinco, o castigo recomeça. Os negros são maltratados e humilhados, em misturas de sons ressoam as preces dos negros e gritos envolvidos do som da chicotada. “E ri-se Satanás!…” quem ri são os marinheiros e seu capitão, metaforicamente retratados como o próprio Satanás, no inferno, que é o navio negreiro.

A parte IV do poema Navio Negreiro de Castro Alves demonstra de modo extremamente realista o interior do navio negreiro e suas ocorrências, expondo o sentimento do escravo no momento de sofrimento e como era aterrorizante os castigos que eles sofriam. Percebe-se que Castro Alves utilizou muito metáforas para mostrar alguns acontecimentos do navio, que de modo direto não transmitiria ao leitor a capacidade de sentir-se dentro do inferno, no caso dentro do navio negreiro, vendo toda a brutalidade que o homem causou aos negros nessa época escravista horrenda.

Por Artur Lins

Documentos vetados durante o Regime Militar no Brasil



A Censura é considerada uma das piores proibições ou repressões. Só o fato de não poder falar o que quer ou ser repreendido com violência por ter contado apenas uma piada foram situações comuns entre os brasileiros no período da ditadura militar. Diversos artistas tentavam enganar as autoridades com musicas de conteúdos críticos ao sistema político, apresentados de forma implícita. Todo tipo de obra (música, poesias, peças de teatro, dentre outros) eram passados por uma bancada de oficiais que as analisavam para que não houvesse a disseminação de ideias revolucionarias contrárias ao regime militar do Brasil.


Por Gabriel Gomes

Liberdade á todos!!!


A vida é bela. Que as futuras gerações a livrem de todo mal e opressão, e possam desfrutá-la em toda sua plenitude”.
(Leon Trotsky)

Cuidado!!!


Sem ressentimentos?


"A ditadura só conduz ao feio e ao sujo. O brasileiro típico é decente e limpo." 
(Jorge Amado)

Ditadura militar: Uma luta contra a censura!



A liberdade de expressão sempre veio á tona quando as sociedades queriam principalmente reivindicar um sistema político ou econômico ao qual estavam inseridos e consequentemente insatisfeitos. Durante o período da ditadura militar no Brasil (1964-1985), a censura foi uma ação imposta á todos os brasileiros e que representou a severidade do regime autoritário que governava o país na época. A desobediência poderia ocasionar num exílio e torturas até a morte. Diversos artistas tinham suas obras confiscadas pelos oficiais da época, pois estas não poderiam ter conteúdos críticos a respeito do sistema político vigente. Músicos e outros artistas tentavam burlar a censura denunciando as torturas e a falta de liberdade de expressão imposta pela Ditadura Militar. O povo brasileiro era controlado pelos órgãos do governo que tentavam transparecer a paz e a estabilidade social no país tendo como sustento o desenvolvimento econômico.

Principais integrantes da Tropicália: Caetano Veloso, Gilberto Gil, dentre outros.
Resumo da história:

Os militares assumiram o poder no país através de um golpe que derrubou o então presidente João Goulart no ano de 1964. O início do governo militar já seria acompanhado também pela repressão, os dois elementos eram amigos que caminhavam juntos a todo momento. Por 21 anos o Brasil seria governado por uma ditadura, que começou a repressão baseando-se no argumento de defesa contra o perigo comunista.

                    

Fontes:


Por Gabriel Gomes

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Formas de Expressão

Existem várias formas de se expressar. As artes, a escrita e a oratória são os principais veículos para uma pessoa expressar suas ideias. Não se deve pensar que a "Liberdade de expressão" é direcionada somente como um direito á manifestação em movimentos sociais. Portanto, qualquer tipo de expressão é liberada e defendida como direito de cidadania, porém dentro dos limites, ou seja, não utilizando a violência.



Textos literários, teatro, música, dança, pintura, escultura, cinema são alguns exemplos de expressões artísticas manifestadas pelo homem. Cada uma dessas artes expressa a criatividade humana, como também os sentimentos e percepções diferentes da realidade. Por meio dessas impressões que, muitas vezes nos encanta e emociona, nossa visão de mundo se transforma e até mesmo recuperamos nosso estado psíquico. Com isso melhoramos nosso bem estar físico e social, como também adquirimos uma visão crítica e aprimorada a respeito da nossa realidade, influenciada pelo artista.



Utilizamos a fala (oratória) para expressar nossas ideias, nossos desejos e necessidades, enfim, nossa personalidade. Segundo Clair Alves, “a fala tem lugar de destaque no contexto educativo dos homens. Possibilitou ao homem viver em sociedade e assegurou à espécie a preservação do produto do pensamento”. Precisamos antes de tudo utilizarmos bem nossa fala, a fim de que quem nos ouça compreenda o que queremos dizer.



A língua escrita tem grande papel social e cultural. Como a língua consiste num sistema de normas, convenções e regras, ela por um lado não permite transgressões para haver comunicação e por outro é extremamente liberal e ao alcance da criatividade humana, portanto conciliar esses dois lados é um grande desafio. A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve pede ao leitor que interprete o que é esta escrita para realizar o que esta escrita indica.




Castro Alves, poeta Condoreiro, utilizou-se de todos esses meios de expressão a fim de disseminar seus ideais republicanos e abolicionistas à toda população brasileira. A literatura, mais precisamente, a poesia, foi fundamental neste processo do poeta, configurando o veículo da escrita artística. Castro Alves em suas poesias de cunho social e político, apresentava argumentos fortes e persuasivos. Ele também declamava seus poemas, fazendo uso de uma linguagem grandiloquente. Muitas das vezes ele fazia suas declamações em praça publica. Além da poesia engajada, este poeta escrevia também poemas líricos, que deixou para trás a idealização da mulher e a representou de forma corporificada, detalhando mais intensamente os momentos de prazer entre um homem e uma mulher. Sem duvida, Castro Alves foi o precursor do realismo, assim como quebrou diversos TABUS em relação á sexualidade, sendo estes adquiridos ao longo do tempo por conta da influência católica sobre o povo brasileiro, com por exemplo: Uma pessoa deveria ter uma vida casta relacionando-se sexualmente somente após o casamento; Uma menina deveria se casar virgem, dentre outras doutrinas. Contudo Castro Alves foi um grande revolucionário da sociedade e da cultura brasileira!

Fontes:


Por Gabriel Gomes

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Não se iluda, expresse seus pensamentos!!!



A televisão é um instrumento de cultura e lazer ou alienação?


De fato vivemos em um mundo globalizado. Através de inúmeros meios de comunicação como rádio, televisão, jornais, revistas, internet, entre outros, a televisão vem convencendo as pessoas a consumir mais e mais. Para isso utiliza-se de algumas estratégias, como "garotos propaganda" que induzem o público a comprar os produtos divulgados. O ser humano nasce e cresce vivenciando esse mundo manipulado pela mídia, e acreditando que a felicidade possa ser encontrada quando se adquire um determinado produto.

A televisão é um dos principais meios de comunicação de massa da contemporaneidade, inserida na indústria cultural. É vista como um instrumento de informação rápida assim como educa e de socializa. A televisão também é detentora de um terrível poder de manipulação que dispersa a atenção, retira a sensibilidade e aliena as consciências, fazendo o telespectador seguir os ideais e padrões de vida propostos por uma determinada emissora, não exercendo o direito à liberdade de expressão e esquecendo suas ideias e estilos de vida. Sobre a TV pode-se ainda afirmar que é sem dúvida, o veículo da era eletrônica que tem maior distribuição, introduzindo-se em quase todas as casas, entre todas as pessoas, praticamente em todos os cantos do planeta. A televisão hoje é parte do cotidiano, parte referencial da vida de quase todos os seres humanos, pois transmite notícias quase que em tempo real por meio dos telejornais, além de transmitir segmentos culturais com a telenovela, programas musicais, etc.
Portanto não é a censura mas sim a nossa consciência, pois precisamos ter a capacidade de discernir, o real do ilusório, o certo do errado, o bom do ruim, para que com isto possamos nos libertar da alienação que a televisão possa nos trazer.

"A alienação só sobrevive com a nossa falta de conhecimento social." (Douglas Alves Bento)

Paralelo...

Os escravos, segundo Castro Alves, eram sufocados por parte da sociedade da época do Brasil Colônia até o período do Brasil Império, época de criação das obras do escritor. Os cativos eram vistos como uma "raça" inferior e que deveria ser submetida ao trabalho escravo e árduo nas lavouras. A cultura, como a capoeira, e a religião dos negros, como o candomblé, eram vistos como coisas do "demônio" por parte dos colonizadores europeus (católicos) e estes foram aversivos a qualquer tipo de manifestação afrodescendente, manifestando um grande preconceito contra os negros. Essa tirania dos colonizadores para com os cativos ficou evidenciado na quinta estofe da quarta parte do poema "O navio negreiro", do escritor Castro Alves:

"No entanto o capitão manda a manobra.
E após fitando o céu que se desdobra
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."

Percebe-se que era usado o "chicote" como instrumento de violência e opressão á cultura dos afrodescendente. Logo fica evidente que toda essa humilhação seria uma forma dos colonizadores europeus imporem sua cultura (Igreja católica, visão clássica) e padrões de vida, fazendo dos escravos uma grande massa de manobra, logo sendo tudo isto uma forma de alienação se comparada com a mesma provocada pela televisão atualmente.

                      

Fontes:


Por Gabriel Gomes

Solte o verbo!!!



"Não permita a se descuidar em confundir liberdade de expressão na desrespeitosa libertinagem." (Irapoã Carsil)



Censura no período de ditadura


         A ditadura militar pode ser considerada uma das principais atrocidades pelos quais nosso país já passou. Este época foi marcada principalmente pela omissão aos direitos estabelecidos pela constituição e opressão policial e militar. A censura foi praticada intensamente contra todos os canais de informação e produção cultural, como por exemplo, na edição de livros, produção de longas-metragens e programas televisivos. Toda essa produção da época era acompanhada de perto e vistoriado pelos censores do governo. O objetivo principal era passar à população a ideia de que o país se encontrava na mais perfeita ordem, mas também de impedir a disseminação de ideais revolucionários contrários ao regime ditatorial. Quando a população brasileira tentava se manifestar era sempre repreendida pela força militar que utilizava a violência como forma de opressão, sem contar nas diversas torturas que foram acobertadas e os diversos exílios. Os jornais foram calados, obrigados a publicarem desde poesias até receitas no lugar das verdadeiras  barbaridades pelas quais o país passava. Castro Alves muito anteriormente já fazia isso, publicando em jornais seus poemas engajados com objetivos republicanos e abolicionistas durante o Brasil Império. Ele declamava em praça pública suas poesias também (no livro "O amor do soldado" do escritor Jorge Amado isso fica evidente, e revela também que muitas vezes quando Castro Alves ia declamar suas poesias, a polícia chegava e mandava todo mundo que o observava ir embora, utilizando a violência, mas Castro Alves continuava falando mesmo assim para a própria polícia).       
         Segundo o Dicionário de Filosofia, em sentido geral, "o termo liberdade é a condição daquele que é livre; capacidade de agir por si próprio; autodeterminação; independência; autonomia". Conclui-se que, tanto na época da ditadura quanto no período escravista, a censura era quase que um padrão social imposto á toda a sociedade brasileira, onde o direito da liberdade de expressão foi totalmente esquecido, retirado dos civis (ditadura) e dos escravos (Brasil Império), sendo destes retirado o poder de manifestar seus desejos e insatisfações abertamente!

                                                 

                                         

                                         

                                       
                                                     

Por Gabriel Gomes

Um país, várias religiões !!!


Sincretismo é a união de doutrinas de diversas origens, seja na esfera das crenças religiosas, seja nas filosóficas. Todas as cédulas de REAL apresentam na parte inferior da mesma a seguinte frase: Deus seja louvado. Fica a questão: porque também não colocam nas cédulas frases como salve Oxóssi, ou Buda seja louvado, já que no Brasil a liberdade de expressão e manifestação religiosa é garantida? Deve-se entender que na história das religiões, o sincretismo é uma fusão de concepções religiosas diferentes, ou, a influência exercida por uma religião nas práticas de uma outra. A religião católica foi muito influente no Brasil principalmente durante a colonização com os jesuítas. Logo nossa sociedade vive ainda em função dos padrões e costumes católicos, fato comprovado na frase "Deus seja louvado" nas notas de REAL.

Curiosidade:

Jorge amado foi o autor da Lei de liberdade de culto escrita na carta magna em 1946. Ele era na época deputado pelo PCB Partido Comunista do Brasil que foi anexado o Art 5º da constituição da republica de 1988.

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;;

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Além de estar legalmente amparada, a Liberdade de culto deve ser entendida como um direito universal e uma forma de respeito à individualidade e à liberdade de escolha.

"Graças à esta Lei as pessoas podem cultuar á Deus em suas diversas formas de expressar a sua fé sem importunio do estado ou de quem quer que seja." (Jorge Amado)

Fonte:

POR GABRIEL GOMES

Viva a liberdade de expressão!!!


Por Luan Lorenzo

terça-feira, 28 de maio de 2013

A poesia lírica de Castro Alves

Amar e Ser Amado

Amar e ser amado! Com que anelo
Com quanto ardor este adorado sonho
Acalentei em meu delírio ardente
Por essas doces noites de desvelo!
Ser amado por ti, o teu alento
A bafejar-me a abrasadora frente!
Em teus olhos mirar meu pensamento,
Sentir em mim tu’alma, ter só vida
P’ra tão puro e celeste sentimento
Ver nossas vidas quais dois mansos rios,
Juntos, juntos perderem-se no oceano,
Beijar teus lábios em delírio insano
Nossas almas unidas, nosso alento,
Confundido também, amante, amado
Como um anjo feliz... que pensamento!?

(Castro Alves)

                  

A lírica de Castro Alves representou um avanço na tradição poética brasileira, por ter abandonado tanto o amor convencional e abstrato dos clássicos quanto o amor cheio  de medo e culpa dos românticos, embora sua lírica amorosa ainda apresentasse vestígios do amor platônico e da idealização da mulher, como no verso: "Nossas almas unidas,(...)". Suas obras apontavam para uma objetividade maior, prenunciando o realismo.

A representação da mulher em boa parte dos poemas de Castro Alves é de um ser corporificado e, mais que isso, participa ativamente do envolvimento amoroso como por exemplo, neste verso: "Beijar teus lábios em delírio insano."

No Brasil, desde a Constituição do Império havia a garantia da liberdade de expressão, o que foi preservado até a Constituição de 1937, época da criação dos poemas de Castro Alves. 

Os comportamentos político dos monarcas foram marcados pelo escrupuloso cumprimento da Constituição e das leis e pela garantia da liberdade de expressão. 

No Império do Brasil, a nação independente manteve o catolicismo como religião oficial e a Igreja Católica dependente do Estado, embora permitisse liberdade de culto doméstico ou particular. 

A igreja com sua influencia tradicionalista perante a sociedade da época, com dogmas e padrões sociais, como por exemplo, viver uma vida de castidade, eram característicos das relações entre os indivíduos do período. A sexualidade era um Tabu que ao longo dos anos veio sendo quebrado entre as famílias e as sociedades.

Logo, a idealização da mulher era posta a frente do desejo carnal, fazendo com que Castro Alves pudesse mostrar realmente a realidade e expressando os sentimentos sem preocupações, pois com a liberdade de expressão estava exercendo sua cidadania como artista e fundamentando ideais republicanos.

Fontes:

http://notassobrehistoria.blogspot.com.br/2008/02/religio-no-imprio-do-brasil.html
Livro Linguagens (port., lit. e red.)

Por Gabriel Gomes e Artur Lins

Somos totalmente livres?

                      

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Religião: Sim ou não?

                           


                                   A influência da religião na liberdade de expressão


A liberdade de religião e de opinião é considerada por muitos como um direito humano fundamental; inclui ainda a liberdade de não seguir qualquer religião, ou mesmo de não ter opinião sobre a existência ou não de Deus (agnosticismo e ateísmo). A religião também tem o potencial interferir na liberdade de expressão das pessoas, pois sendo esta um conjunto de sistemas culturais, ela tem a capacidade de provocar transformações na ordem social, sejam elas na esfera da economia, da política ou ainda da cultura; um exemplo dessas transformações é a proibição do casamento gay pela igreja que tem ocasionado a mobilização de milhões de pessoas do mundo todo a favor da aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Logo, é fácil deduzir que a condição da sociedade atual é um reflexo direto da religião que essas pessoas praticam ou praticaram um dia e que a religião tem potencial de interferir nas diversas formas de liberdade de expressão das pessoas.

Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia, nas formas de comportamento e de se expressar das pessoas da época. Como religião única e oficial, a Igreja Católica não permitia opiniões e posições contrárias aos seus dogmas (verdades incontestáveis). Aqueles que desrespeitavam ou questionavam as decisões da Igreja eram perseguidos e punidos. A situação a qual foi imposta a sociedade da Idade Média deixa claro que a igreja da época havia tirado de todos o direito à liberdade de escolha religiosa e de expressarem suas ideias, por medo de que as pessoas adotassem adotassem outros ideais e se virassem contra ela mesma. Atualmente no Brasil, a liberdade religiosa é garantida, não existe punição, mas existe o preconceito. 

A liberdade de religião inclui ainda a liberdade de não seguir qualquer religião, ou mesmo de não ter opinião sobre a existência ou não de Deus (agnosticismo e ateísmo). A liberdade religiosa se o põe diante de todas suas ideias e principalmente seguimento do próprio ser humano. Toda liberdade é um direito do ser humano e deve ser vista como uma forma de expressão da espiritualidade humana que deve ser respeitada de igual para igual.

                         


Autor: Luiz Felipe


Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade_religiosa

Questione-se!

                


Liberdade pra dentro da mente!

                                      

Charges: Diga não à censura na internet!





Liberte-se!!!

                      


“A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência.”

(Mahatma Gandhi)

Fonte:


Liberdade de expressão: Princípio básico da Democracia!

A liberdade de expressão, sobretudo sobre política e questões públicas é o suporte vital de qualquer democracia. Os governos democráticos não controlam o conteúdo da maior parte dos discursos escritos ou verbais. Assim, geralmente as democracias têm muitas vozes exprimindo idéias e opiniões diferentes e até contrárias

O princípio da liberdade de expressão deve ser protegido pela constituição de uma democracia, impedindo os ramos legislativo e executivo do governo de impor a censura.


O desafio para uma democracia é o equilíbrio: defender a liberdade de expressão e de reunião e ao mesmo tempo impedir o discurso que incita à violência, à intimidação ou à subversão.

                                 

Fonte:



A liberdade de expressão na web




Obs: Clique na imagem para visualizá-la melhor!

Fonte: OpenNet iniative e Marcel Leonardi, professor de Direito e Internetr da Fundação Getulio Vargas (FGV)

Por Gabriel Gomes