segunda-feira, 3 de junho de 2013

O grito da inocência

Eu quero falar e gritar
para que as estrelas da mais distante constelação
entendam a dor que passo
o quanto me arrasto
Vendo o juiz,que se diz falho,
mas não si acha imperfeição
tendo fé nas provas que lhe mais faz lucrar
censuram-me na morte de minha inocência

Eu não tenho lugar não.
Não há vida em olhos de pobre.
Não há honra em nosso derramado sangue
O futuro mais negro que o mangue
Julgados por quem não imagina o nosso lugar
Seja assim o mundo, só juízes felizes a estar

(Dias Ebraico)

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