domingo, 2 de junho de 2013

O Soldado dos Escravos


No século XIX, o Brasil passava por um processo de intenso trafico de escravos, com o propósito de servirem de mão-de-obra para as lavouras de café. Durante esse período as pessoas tratavam a escravidão como algo normal, logo não tinha interesse algum para as injustiças em que os negros eram submetidos, e estes ao tentar se expressar era açoitado e castigado severamente.

                          

No livro “Amor do soldado”, de autoria do escritor baiano Jorge Amado, retrata a última parte da breve vida de Castro Alves, entre 1866 e 1870, onde ele divide sua energia e sua inspiração entre duas paixões exigentes: Eugênia Câmara e a luta pela libertação dos escravos e pela instauração da República. O livro descreve Castro Alves sendo um escritor de grande importância para o Brasil, que revolucionou, lutando pela democracia e a abolição da escravatura.

                     

Para os escravos que não tinha o poder de se expressar, Castro Alves foi sua palavra, pois ele foi expressivo a respeito dos direitos dos negros, sendo estes humanos e de acordo com o artigo I dos direitos humanos, Castro Alves não estava errado, “Artigo I: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.” Podemos observar de acordo com essa declaração, que o negro não merece ser escravo. Castro Alves em seu tempo destacou-se, pois com coragem conseguiu transmitir isso às pessoas, através de seus poemas. Não só escrevia, mas também saia às ruas para expressar seus sentimentos, falando em praças publicas e chamando as pessoas a fim de entender a “outra” realidade, a qual vivia os escravos.



Fontes:

http://www.companhiadasletras.com.br                                            

Autores: Luan Lorenzo e Artur Lins

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