No século XIX, o Brasil passava por um
processo de intenso trafico de escravos, com o propósito de servirem de
mão-de-obra para as lavouras de café. Durante esse período as pessoas tratavam
a escravidão como algo normal, logo não tinha interesse algum para as injustiças
em que os negros eram submetidos, e estes ao tentar se expressar era açoitado e
castigado severamente.
No livro “Amor do soldado”, de autoria
do escritor baiano Jorge Amado, retrata a última parte da breve vida de Castro
Alves, entre 1866 e 1870, onde ele divide sua energia e sua inspiração entre
duas paixões exigentes: Eugênia Câmara e a luta pela libertação dos escravos e
pela instauração da República. O livro descreve Castro Alves sendo um escritor
de grande importância para o Brasil, que revolucionou, lutando pela democracia
e a abolição da escravatura.
Para os escravos que não tinha o poder
de se expressar, Castro Alves foi sua palavra, pois ele foi expressivo a
respeito dos direitos dos negros, sendo estes humanos e de acordo com o artigo I dos direitos humanos, Castro Alves não estava errado, “Artigo I: Todos os seres
humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e
de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
Podemos observar de acordo com essa declaração, que o negro não merece ser
escravo. Castro Alves em seu tempo destacou-se, pois com coragem conseguiu
transmitir isso às pessoas, através de seus poemas. Não só escrevia, mas também
saia às ruas para expressar seus sentimentos, falando em praças publicas e
chamando as pessoas a fim de entender a “outra” realidade, a qual vivia os
escravos.
Fontes:
Autores: Luan Lorenzo e Artur Lins
Nenhum comentário:
Postar um comentário